Há dias atrás eu fui apresentado a um locutor famosíssimo e conversando com ele e um repórter “Véi de Guerra”, o locutor me dizia a respeito do Flamengo (ele torce pelo Fluminense):
"Cesar você imagina que algum de nós, mesmo torcendo, durante os jogos, cada um por seu clube de coração, contra o Flamengo, queira a derrocada do Flamengo? Vivemos todos do Flamengo. Vivemos da paixão que seu clube, que, posso dizer, nosso clube, Flamengo, do Rio de Janeiro, que chamo até de Flamengão, Queridão, Flamengaço, nos oferece em matéria de mercado de trabalho. Sem o Flamengo o Rio de Janeiro não seria tão alegre como é. Em todas as classes sociais do Rio de Janeiro o Flamengo tem maioria, do presídio aos órgãos mais ilustres e nobres da Cidade. Vivemos de notícias e quando o Flamengo dorme, precisamos movimentar microfones, impressoras e câmeras de TV, se não perdemos nosso ganha pão.”
Então, eu lembrei Mark Twain que disse: “Primeiro apurem os fatos, depois distorça-os à vontade" .
E ele respondeu: “Então eu nem precisava falar nada disso a você, pois o Mark Twain já havia lhe dito. E parabéns pelo título carioca. E o erro foi absolutamente normal, mas foi um prato cheio para todos, certo?”
Somente os inimigos do óbvio é que não veem isso, e até Nelson Rodrigues, o mais famoso de todos os tricolores, vibrava com as vitórias do Flamengo.
Precisamos de OLHOS DE VER.
CESAR PORTO
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